sexta-feira, 23 de abril de 2010

O dia em que a ideia não veio

...

Dos lados de lá...

Texto gentilmente cedido por minha amiga Paula.



"Tempo
É o que temos pela frente
Mas ele costuma ser ligeiro
Carinho
É o que tenho pra você
Guardado para todo
Tempo
Saudade
Sem tempo certo
E de intensidade variávelvirá nos visitar a cada dia
Falta
É o que menos quero
Ter que sentir
Amor
Vai transbordar de mim
E também o que mais
Vou precisar de você
Entre olhares
É onde vamos morar
Corpo
O meu será teu templo
E o seu, meu precioso refúgio
Isso tudo já existe
O resto construiremos juntos"

quinta-feira, 22 de abril de 2010

*Crônica III*

"É extremamente fácil enganar a si mesmo pois o homem geralmete acredita no que deseja." Demóstenes.
Parou aterrada. Sentiu tudo em volta girando numa ciranda sem fim. Havia perdido o chão, e por um momento pensou que fosse cair. Mas então, retornando ao centro de equilíbrio, tão bem formado pela criação que recebera, ergueu-se novamente e seguiu. Deu um sorriso de ira e saiu.
- Amelie, me perdoe, por favor!- gritou Hernand.
Não. Aquela situação era demasiadamente vexatória para que ela suportasse, ainda que Amelie quisesse, não poderia perdoar. Afinal, depois daqueles anos todos sendo a companheira fiel, mesmo as pessoas mais calmas e submissas, como Amelie, não seriam capazes de suportar. Logo ela, uma dona de casa dedicada, uma esposa exemplar ao longo dos 10 anos de casamento, fora outros de namoro et al, deparar-se com uma cena daquelas, era a queda da sua Roma particular. Mas, diferentemente de outras pessoas, ela não ficou buscando erros no passado, nela ou em qualquer outra coisa. Realmente só desejava uma coisa: sair dali. Todo aquele ar a fazia sufocar.
Não foi se consolar com a mãe ou com a amiga. Não pensou no que a outra tinha que ela não tinha. Não.
Somente pensava em seguir seu caminho, em recomeçar, não sabia exatamente por onde, mas precisava andar rumo a um final feliz, como os que lera nos livros que ganhara da mãe. Mesmo sendo de uma família tradicional, tinha a certeza que poderia ir em frente. E sem dúvidas ela iria, pois toda aquela situação a dera forças e sentiu que abrigava em si um potencial enorme de poder iniciar do zero, quantas vezes fossem necessárias. No fundo desejava não ter que recomeçar tantas vezes, mas o faria se necessário fosse. Sim, agora sim.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Musiquinha... *.*

Um estilo que amo é o estilo erudita, sacro...

Eu vi um vídeo hoje "Lamento della ninfa" e achei a coisa mais linda! *.*


Feliz...


Feliz...

Feliz mesmo é amar a vida mesmo ela sendo muito ruim, às vezes...

Felicidade é gostar de si mesmo, sem ser individualista ou egocêntrico...

Felicidade é estar em casa, num fim de tarde, sem preocupações apesar de o mundo estar caindo ao seu redor...

Felicidade é saber que você nunca está seguro de nada e que mesmo assim você acredita, confia...

Feliz é aquele que confia em Deus...

Feliz...feliz é aquela pessoa que absorve tudo, mas só metaboliza o que é bom pra ela... (esse é o mais difícil)

Triste...

Triste é não se aceitar por causa de seus defeitos....

Triste é ter pena de si mesmo....

Triste é deixar que as pessoas te digam o que elas querem e ainda por cima achar que elas têm razão...

Triste é não viver, é estar apenas empurrando a vida pra ver aonde ela vai te levar...







Desejo que vocês sejam muito felizes!

Guerra ao Terror


Bem, primeiramente gostaria de pedir desculpas pelo tempo afastada, mas realmente a faculdade consome nosso tempo... (uh!), mas voltando à tona, gostaria de recomendar a vocês um filme que vi hoje: "Guerra ao Terror".

Devo dizer que não sou fã dos filmes de guerra, porque sempre eles são muito apelativos, geralmente "os EUA são um excelente país" "como os vietnamitas eram cruéis.." e por aí vai, e como acho que filmes não devem ser tão persuasivos, este é uma exceção.

O que mais me chamou atenção neste filme é que ele parece ser o mais próximo da realidade de lá, não que eu já tenha visto, mas ele não tem nem apelo sexual (o que é muito bom, diga-se de passagem..), além disso algo em especial me atraiu: o especialista em desarmamento de bombas, James. O personagem é uma pessoa que realmente gosta do que faz, o que é provado ao final do filme, e isso, claro quando observamos criteriosamente uma situação, lendo nas entrelinhas, sem maldade, vemos que realmente não importam as dificuldades, quando executamos nossa profissão com amor (gostando do que fazemos), nós enfretamos tudo, afinal é aquilo que nos realiza como pessoas profissionais.

Enfim, esta é minha dica de hoje.

Beijos!